A Pedra de Ingá é apontada por várias correntes ufológicas como uma prova de que os extraterrestres visitam a Terra há milhares de anos. O presidente do Centro Paraibano de Ufologia, Gilberto Santos, não tem dúvidas de que as gravuras encravadas na rocha são de origem alienígena. “Aquelas marcas foram cavadas na rocha com o uso de raio laser”, garante.
As discussões acerca da origem das gravuras existentes nas Itacoatiaras de Ingá estão longe de ser um consenso. O livro O homem eterno, de Louis Pavwels e Jacques Bergieen, traz uma suposta tradução das escrituras, feita pelo professor de arqueologia da Universidade de Brendis (EUA), Cyrus M. Gordon, em que é relatada a chegada de fenícios, no Estado, após atravessarem os oceanos Mediterrâneo e Atlântico.
A teoria, no entanto, bem como a suposta tradução, é descartada por historiadores e arqueólogos paraibanos. O historiador Josemir Camilo, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), não vê qualquer ligação entre as Itacoatiaras de Ingá e os fenícios. “As gravuras foram feitas pelos cariris, designados entre os arqueólogos como paleo-índios”, disse, lembrando que qualquer outra teoria não passa de especulação.
Questionado sobre uma possível inspiração alienígena nas escrituras contidas nas rochas, o professor foi incisivo em afirmar que, infelizmente, apenas os índios poderiam dizer o que querem dizer as escrituras. “Mas todos estão mortos. Foram exterminados pelos portugueses ou absorvidos pela sociedade branca”, enfatizou, destacando que as Itacoatiaras de Ingá têm mais de 2 mil anos.
Apesar da visão cética dos pesquisadores paraibanos, quem vê as Itacoatiaras não consegue deixar de enxergar um pouco do que dizem os ufólogos. Numa das rochas, o desenho de uma constelação lembra a disposição das estrelas da constelação de Órion, sendo que, abaixo, há a representação de um zigue-zague, como se o observador reproduzisse o percurso de uma nave no céu, em pleno movimento.
Outra gravura, de acordo com Gilberto Santos, lembra a sonda espacial que posou na Lua, na década de 60. “A pedra, segundo os estudiosos, pode trazer indicativos de fatos futuros”, explica. Na parte superior de uma das pedras, uma das gravuras, lembra uma nave-mãe, no espaço, ladeada por uma sonda de exploração. “Não tenho dúvida, eles estiveram aqui”, acrescentou o ufólogo.
Os ufólogos asseguram que para alguém ver discos voadores sobrevoando o Estado, precisará apenas de um pouco de sorte e muita persistência. Gilberto Santos garante que quem fizer vigília durante duas ou três semanas em praias como Gramame, em João Pessoa, ou Coqueirinho, no Conde, certamente verá Ovnis cortando o céu. “A madrugada é o melhor horário para isso”, enfatizou.
O maior desafio, no entanto, é entender de onde e por que essas naves alienígenas vêm à Terra. As duas principais correntes ufológicas (Ufologia Mística e Ufologia Científica) têm como consenso apenas o fato de que Deus não é nada menos que seres de outro planeta, que teriam criado a raça humana. Ambas, no entanto, fazem uso de traduções e interpretações de livros antigos, a exemplo da Bíblia, para justificar as teorias.
A Ufologia Científica tem uma visão mais cética, uma vez que apresenta o homem como fruto de experiências científicas. “Os textos cuneiformes, da antiga Suméria, revelam que somos descendentes dos Anunakis. Uma civilização extraterrestre que há 450 mil anos esteve na Terra, quando, através de experiências genéticas, melhoraram a raça humana. Eles nos fizeram iguais a eles”, explica Gilberto.
Já a Ufologia Mística parte da teoria de que, no princípio, um povo evoluiu muito nas vertentes intelectual, moral e espiritual. Essa evolução, de acordo com Lúcio Athayde, foi tão grande que eles passaram a habitar um plano superior, que seria outra dimensão. Desse grupo, os remanescentes foram enviados à Terra e distribuídos de acordo com a etnia, levando-se em consideração as condições de temperatura e pressão do planeta.
Por isso, os brancos foram para o Hemisfério Norte, os negros para a África, os vermelhos para as Américas, os amarelos para o Oriente e os hindus para a Índia. “Isso aconteceu há 10 mil anos. Esse tempo, porém, pode significar um período bem maior, pois não é baseado no nosso calendário”, explicou Lúcio Athayde. Ele disse que a raça humana foi colocada na terra para evoluir e, um dia, passar a outras dimensões.
Fonte: Jornal da Paraíba
Artigo gentilmente enviado por Fabiano Vidal
fonte: http://www.portalburn.com.br/ufologos-acreditam-que-inscricoes-na-pedra-de-inga-sao-alienigenas/
Artigo gentilmente enviado por Fabiano Vidal
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